24.3.08

Espinosa de Henares

Um dia inteiro nesse pueblo de Guadalajara onde vivem 300 habitantes. Qualquer passeio, por menor que seja, encontra o fim da cidadezinha e é possível ver os campos onde cultivam milho, as montanhas, as estradas, o rio Henares. Pelo que pude averiguar, lá existem três mercados pequenos onde se vende de tudo um pouco, também uma padaria, um bom restaurante, uma igreja. Na estação de trem não há funcionários, por isso compra-se o ticket para ir a outras partes com o próprio revisor, já dentro do trem. Nem riqueza, nem pobreza: todos parecem viver dignamente e, claro, bem tranqüilos. Uma ou outra coisa nos faz pensar em um lugar parado no tempo, sem as necessidades de consumo a que estamos habituados. As crianças na rua, brincando de pique-esconde, gente conversando aqui e acolá ou tomando sol num banco, o olhar espantado daqueles que me observam com uma câmera fotográfica, ou esse simpático senhor da foto, bravo com uma menina que em sua opinião se arriscava incrivelmente, pois ia com sua bicicletinha olhando para trás e não para frente. Ele passou por mim, disse "buenas" e seguiu, devagar e sem olhar para trás, com sua trouxa amarrada a um galho.

Um comentário:

Carmen Cecilia disse...

Hola chicos!!!! sorpresa, alegría, sí, eso mismo; alegría de saber que, por un momento al menos, nos hemos comunicado.
Me encantó esa foto del viejito con su saco al hombro, dándole la espalda al tiempo, no importándole lo implacable que es, sobre todo con los viejos.
Un abrazote!!!!
Carmen de Bizet,rsrsrsrs...