29.6.08

Saint Denis

Se em Paris a população imigrante movimenta a cidade economicamente, embora bem escondida (para de fato ver esses homens e mulheres é preciso pegar o metrô às 5 da manhã, num dos primeiros horários, ou os ônibus noturnos, depois que o metrô deixa de funcionar), no centro de Saint-Denis eles estão por toda parte, vestidos de acordo com os costumes de seu país. Fomos até lá para ver a basílica e catedral, com seus grandes vitrais filtrando luzes coloridas. Símbolo de poder econômico, e sobretudo real desde a Idade Média. Lá estão os restos mortais de vários reis, rainhas, príncipes, princesas e homens estreitamente ligados à nobreza. Uma vez certos de que Saint-Denis caíra naquele lugar, depois de decapitado em Montmartre, todos (os que podiam) quiseram estar ao lado do santo e partilhar um pedacinho do céu. São, portanto, várias estátuas jacentes (elaboradas para guardar o corpo inteiro, as entranhas ou apenas o coração), monumentos funerários gigantescos e túmulos (em pedra, mármores variados, metálicos). Entre os grandes ali sepultados estão Carlos V o sábio, Luís XVI, Maria Antoanete, Henrique II, Catarina de Médici e o meu predileto, Pepino o breve!

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