19.5.08

Em Segovia

Em Segovia, dois monumentos impressionam, além do famoso e gigantesco aqueduto do século I. Um dele é o Alcázar ou castelo (acima), uma imensa fortaleza, parecida com aquela que vemos nos filmes de cavalaria, inclusive com a ponte e o rio que cerca a construção. Foi a residência dos reis de Castela durante toda a Idade Média, prisão por dois séculos depois que a corte se instala em Madrid, depois propriedade do Ministério da Guerra e armazém de artilharia. De proporções bem menores, mas igualmente interessante, é o Museo Zuloaga, edificado junto à antiqüíssima igreja San Juan de los Caballeros. Sua história é das mais curiosas, pois primeiro foi templo visigodo, depois românico a partir do século X, com reformas substanciais no XII e XIII. As alterações só voltaram a ser realizadas em 1905, quando Daniel Zuloaga compra a igreja em estado de abandono completo, pois servia de garagem e depósito de madeira. Então, constrói um andar na parte superior da nave, onde passa a viver. A igreja propriamente dita fica reservada para a construção do forno, do ateliê e para abrigar, expor e vender sua produção de cerâmicas. O sobrinho de Daniel, o famoso pintor Ignacio Zuloaga, também trabalhou nesse inusitado ateliê.

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