8.3.08

Coisas de Madrid

Entre as insuportáveis (apesar de não parecer): você segura uma das portas de entrada ou saída do metrô (que são pesadíssimas e, uma vez empurradas, se voltam com muita força para evitar que saia o aquecimento) e a pessoa que está atrás, em vez de também segurá-la, passa ...simplesmente..., você lá, como se fosse um "cavalheiro".
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Entre as mais divertidas: os cabelos dos rapazes mais jovens, de comprimento médio, com uma crista repicada em cima e passado a máquina ou cortado muito curto acima das orelhas. Também as roupas das espanholas de meia idade, que tentam ganhar pelo excesso, quanto mais melhor: lenço curto e colorido no pescoço, blusa, casaco, sobretudo, brincos grandes, vários colares, anéis de todas as espécies e claro, a marca distintiva, um broche grande. De preferência, tudo descombinando. Nas pernas, uma calça leve (em geral de poliéster) que contrasta inevitavelmente com a quantidade de roupas que usam na parte de cima do corpo. No caso das jovens, cigarro, celular, fones de ouvido e maquiagem pesada nos olhos. Sempre pouca roupa, apesar do cachecol enorme, com várias voltas no pescoço. E meia-calça escura fio 70, mini-saia ultra mini de algodão liso bem leve, para ter que ficar segurando quando venta!
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Entre as mais simpáticas: dizerem "hola, buenas" por todas as partes e se despedirem depois de dar uma informação dizendo "venga, venga". Os balcões dos bares, sempre cheios, sempre ruidosos, com milhões de guardanapos no chão.
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Uma foto: que tirou Dong Hwan Kim, um amigo da Coréia do Sul, para que todos nós pudéssemos recordar a última aula sobre crítica e autobiografia hispano-americanas (4 horas consecutivas por semana, numa sala sem janela) na hora de escrever nossa própria autobiografia...

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