11.12.07

Impressões

É fácil imaginar-se morando em Roma: a cidade é bonita e cada trecho ficou parado num tempo diferente, uns nos séculos II e III, alguns na Idade Média, outros na Renascença, no XVII ou no XIX. É possível escolher. A luz é incrível, o clima ameno mesmo no inverno, as ofertas culturais nada desprezíveis, com várias exposições, música na Academia Santa Cecília, ópera, cinema. O transporte funciona, embora com apenas duas linhas de metrô, graças talvez às dimensões menores do centro da cidade, que se pode facilmente percorrer à pé sem risco de ser atropelado, como alertavam os guias da cidade. A comida é boa e barata, as pessoas que circulam têm um certo humor e parecem sentir-se bem. Para nós, há mesmo uma identificação. Tudo se parece um pouco: as ruas não excessivamente limpas, as pessoas que não pedem licença nem ficam do lado direito das escadas rolantes, e que também não cumprimentam os motoristas de ônibus. Desconto garantido para o nosso “jeitinho”, que lá pode ser descaramento: precisamos discutir com cinco italianos que pretendiam passar a nossa frente numa fila de pizzaria (sim!, lá também há filas!). Por outro lado, com o passe de museus que compramos para 2 visitas, facultaram-nos a entrada em 5 museus. Isso mesmo, em alguns casos, quando não funcionava, abriam uma portinhola do lado, sempre de forma descontraída. Assim os cinco dias, em que tiramos várias fotos, menos quando chovia. A de cima, apesar disso, é a vista de Roma a partir do Museu Capitolini, em dia de muita chuva.

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