28.10.07

Percurso pelo MAM

Mais um dia de grisaille/cinza. Daí a opção de, no fim da tarde, nos internarmos na coleção permanente de um novo museu, o Musée d’Art Moderne. Ao contrário daquele de ontem, um elefante branco, com salas imensas que dificultam a observação, uma vez que os espaços devem ser atravessados em zig-zag inúmeras vezes para se alcançar a totalidade das obras. Ainda assim, surpreendentes belezas: um arlequim introspectivo e uma "Maternidade" de Pablo Picasso; um sonho de Marc Chagall, numa paisagem invertida, com um burrico carregando uma espécie de princesinha; um conjunto de retratos de pintores em seus ateliês de Édouard Vuillard (um deles de Maurice Denis, acima), o café da manhã de um menino segundo a delicada paleta de cores de Pierre Bonnard; a sala (Raoul) Dufy que recoloca em cena um painel gigantesco sobre a eletricidade, exibido originalmente na Exposition internacionale des arts et techiniques de 1937.

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