19.3.08

Impressões

Para uma viagem de quase 4 dias em Barcelona e 2 em Tarragona, não é possível muito mais do que impressões. E a comparação é inevitável: a metrópole regional e a cidadezinha a seu lado, a quase 100 kilômetros. As duas com suas Ramblas, um supercalçadão em que é possível passear com a família e tomar sorvete, em Tarragona, ou acotovelar-se com milhões de turistas divididos entre as bancas de flores, o caro mercado da Boqueria (onde se compra um Jamón pelo triplo do preço comum), e os artistas de rua: nada mais do que aqueles, tão comuns no Brasil, que fingem ser estátuas, fantasiados e perfilados em toda a sua extensão.

Comparar também a agradável visão do anfiteatro romano de Tarragona (visto do alto da cidade), com suas praias ao lado, com a costa povoada de barcos e mesmo com um shopping center em Barcelona. Tarragona e suas ruas e casas contruídas sobre um circo romano, onde dois amigos que nos acolheram vivem com a linda menininha da foto acima, a Laís, incumbida de uma tarefa improvável: subir ao alto de um Castell/Castelo, construção humana em vários níveis, tradição da cidade.


Barcelona tem as estranhas construções de Gaudi, ídolo local, como a disneylandesca Sagrada Família, a Pedreira, a Casa Batló. Também dois parques que ficam muito bonitos nas fotos, o Parc Guell e o da Ciutadella (estão no flickr). Um Museu Picasso, o primeiro que lhe foi dedicado, que reúne a produção do período em que residiu na cidade. Uma Fundação Miró, que não tivemos tempo de visitar, para ir ao fantástico Museu de Arte da Catalunya (capítulo à parte). E bares e restaurantes sempre simpáticos, informais.

Mas a impressão é de que o turismo segue aí por inércia. Sol, praia, tapas, prédios esquisitos. Deram-nos mapas precários. Não havia informação sobre os museus, a não ser uma folha xerocada com horários. O transporte era lento. As atrações para turistas, além disso, nos distraíram de passeios certamente mais agradáveis (o parque Montjuic) e menos concorridos.

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