10.3.08

El Atlas de Borges

Esse é o nome da exposição de fotografias que María Kodama fez em diversas viagens com Jorge Luis Borges, com algumas gravações em que Borges relê seus textos e um documentário, Borges, el eterno retorno (dirigido por Fernando Flores e Patrícia Enis). Estará na Biblioteca/Archivo Regional de la Comunidad de Madrid (c/ Ramírez de Prado, 3-4) até 23 de março e é patrocinada pela Fundación Internacional Jorge Luis Borges e a Comunidad de Madrid. As fotos nos levam a Genebra, ao Egito, ao deserto do Saara, ao festival de Jazz de Nova Orleans, ao Japão, a Paris ou a Londres (nessa última cidade, vejam que coincidência, María Kodama tirou uma foto do bar Sherlock Holmes a partir da calçada que está em frente, exatamente como fizemos Pablo e eu, além de tantos outros). Pois justamente nesse parêntese encontramos o interessante da mostra: o lado mais comum e, por que não, mais humano de Borges, posando para fotos ou descansando num quarto de hotel. Também o documentário tinha sua graça e sensibilidade, apesar da mania incessante de querer encontrar na obra escrita o homem de carne e osso, esse das coisas triviais.

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