6.11.07

A moça cortada em dois











La fille coupée en deux
(Claude Chabrol, 2007), com Ludivine Saigner, no celular, dividida entre uma paixão por um escritor de best-sellers, François Berland, e por seu rival, o jovem pretendente acima, Benoît Magimel. Trio absolutamente desinteressante: uma apresentadora da previsão metereológica, um escritor célebre mas previsível, e um herdeiro de uma família de Lyon (tolo, excessivo, espécie de Leonardo di Caprio que passou do ponto). Justamente aí, no entanto, o cinema de Chabrol: no mal-estar que nos causam as personagens e circunstâncias absolutamente fúteis. Numa espécie de vazio (a palavra é dita algumas vezes por Ludivine) que envolve cada uma delas e do qual o diretor tira o seu proveito. Como diz bem o Nouvel Observateur, "Dans ce film cochon tout est bon" (o link traz uma entrevista com o cineasta).

Um comentário:

Anônimo disse...

oi filho....estou te acompanhando pelo blog..todo dia dou uma olhadinha e vejo o dia de vcs...bjs
mk(pai)