1.11.07

Los Muertos y las muertas

No dia de Todos os Santos (Toussaints), Cemitério Père-Lachaise, descanso eterno de muitos depois de terem sido convencidos de que o melhor lugar não era necessariamente dentro ou ao lado das igrejas (costume até o começo do XIX), mas próximos de Molière, Abélard e Héloïse ou de La Fontaine, cujos restos foram sabiamente transportados para ali em 1817. Desse momento em diante, vários ilustres: dos Rothschild a Chopin, de Sarah Bernhardt a Mondigliani, Delacroix e Géricault, passando por Musset, Colette, Michelet, Nerval, Hugo, Balzac, Wilde e Jim Morrison. Jim Morrison? Sim! Andamos feito loucos (sem levar mapas), por escadas, arbustos e túmulos até chegar a uma covinha feia, simples, escondidinha... mas com rosas, velas, fãs (alguns com garrafas de Cinzano) e curiosos. Estranha homenagem ao pai do pablo, Marcos Kilzer, que, imaginávamos, talvez fizesse o mesmo. (O link é para uma entrevista de Erasmo Carlos).

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