11.1.08

Primeiras impressões, Londres

Não sei se o turismo apressado é capaz apenas de ilusões. Mas para uma cidade cujos personagens principais são Sherlock Holmes, Shakespeare, Beatles e a família real, e cuja vida social parece desenvolver-se notadamente em torno de simpáticos pubs, sempre cheios, a viagem só poderia ser divertida, mesmo com chuva em 60% do tempo. A facilidade de locomoção nos numerosíssimos ônibus de 2 andares, com bilhetes diários de 3,5 libras, garantiu a visita aos quatro museus que planejávamos visitar, museus excelentes como a National Gallery, menos excelentes como a Tate Britain (antiga Tate Gallery, onde não encontramos a tela abaixo de Whistler) e uma vista geral da cidade. A conversão vantajosa do euro para libra (1,38) nos possibilitou comprar livros e desfrutar de copiosas refeições, que é como eles chamam aquela história de peixe frito e batatas fritas ou equivalentes (Londres, aliás, tem cheiro de comida e frituras). O único dia de sol nos deixou, ademais, passear pelos parques e ver a ineloqüente troca de guarda do palácio de Buckingham, acompanhados de não poucos turistas brasileiros, facilmente identificados à distância (e que merecerão posteriormente um tópico a parte). Nota dissonante: o albergue, suas duchas frias e seu super café da manhã "continental": torrada, leite e café.

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