16.11.07

Guia prático Vélib

Depois que o Pablo levou quase uma hora caminhando para fazer sua consulta de seguro de saúde, decidimos nos render à Vélib, idéia, diga-se de passagem, nada original em tempos de greve (150 mil empréstimos só no dia 14 de novembro). Antes de conseguir nossas bicicletas, passamos por 3 estacionamentos: um com fila para fazer a assinatura, outro com bicicletas insuficientes considerando-se a fila antes de nós, outro sem bicicletas mesmo! Na página web a coisa, apesar de simpática, parece bem complicada: regras de trânsito e possibilidades de multa, autorização indispensável de 150€ para caso você faça alguma coisa errada (quebrar a bicicleta ou não devolvê-la em 24 horas), cobrança de 1€ pela primeira meia hora suplementar, 2€ pela segunda, 4 pela terceira, etc. Na prática, decide-se o uso da Vélib por 1 ou 7 dias (a assinatura de uma ano é outra história, feita pelo correio e tudo o mais), paga-se 1€, 5€ (ou 29€ no caso de 1 ano) e pronto. O único problema é que a gente se anima tanto que sai pedalando sem medir até onde as pernas agüentam. Jeito ótimo de deixar os carros parados nos congestionamentos para trás e conhecer muitas ruas da cidade a que guias turísticos certamente não nos conduziriam. Ah!, é bom lembrar, em 30 minutos anda-se em média 3 a 4 km numa cidade plana como Paris, parando nos semáforos, esperando os pedestres, etc. Fizemos, passeios de ida e volta, 6 km, numa temperatura, a propósito, não muito agradável: 3 graus.

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