22.11.07

Greves, visita

Hoje e ontem, ainda os problemas da greve: ônibus cheios, Sorbonne praticamente cercada por policiais, agora que os estudantes do secundário resolveram aderir à greve contra a reforma educacional, conforme vem sendo proposta pelo governo, quase sem negociação. Três notícias, no entanto, novas. A primeira é que amanhã os funcionários da companhia de trem SNCF voltarão a trabalhar. A segunda, é que consultei no jornal Libération publicado dias atrás (na edição em pdf, disponibilizada gratuitamente no site) uma matéria que talvez responda à minha má vontade com a jornalista do IG. Nos jornais da Globo é relativamente comum uma certa dramatização dos eventos e da economia através de entrevistas com pessoas "comuns" e do relato de suas vidas. Mas nunca, todavia, quando são funcionários ou famílias de trabalhadores no momento de suas reivindicações. Foi o que fez o Libe na versão de anteontem. Mostra que há uma classe de trabalhadores que, de fato, enfrenta uma dificuldade interessante: passam muito pouco da linha dos que recebem ajuda do governo, auxílios moradia, etc, e no entanto, não têm salários razoáveis, mesmo, às vezes, depois de 25 anos de serviço público. Por fim, última novidade: estamos fazendo planos para a chegada, nas próximas horas, de nossa amiga Nádia e de sua colega inglesa Ann Slenn (nome divertido, não?), que acaba de retornar do Japão, onde fez um curso de gastronomia com o famoso chef Pai Mei (em japonês, 白眉: sobrancelha branca).

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