20.11.07

Bibliotecas

Ontem algumas conveniências e inconveniências nos levaram à biblioteca de pesquisa da BNF. Universidades fechadas, excesso de documentos que a BNF dispõe para consulta mesmo na área de literatura espanhola. Além disso, em dia de greve, a linha 14, que leva justamente à Bibliothèque François Mitterrand, foi a única que funcionou normalmente, porque não depende de condutor. Até aqui, de fato, conforme recomendação da própria Biblioteca Nacional, consultávamos outros acervos: da FMSH, da Sorbonne, do Centre Censier. Mas nada se compara. Fazemos nosso, aliás, o entusiasmo do amigo Catalão. Temperatura razoável (as outras bibliotecas colocam o aquecimento no máximo), facilidade na pesquisa e encomenda de livros, que podem ser reservados na véspera, (na Sorbonne, por exemplo, é preciso preencher fichas e restringir a pesquisa a poucos livros num único dia), cadeiras confortáveis, luz excelente e silêncio. A foto ao lado é de uma das alamedas de consulta. Um esquema geral está aqui, que explica a diferença entre a biblioteca de estudo e a de pesquisa, apenas para doutorandos e pesquisadores. Uma foto da biblioteca vista da outra margem do Sena, aqui. Outra, aqui. Em tempo, na entrada, deparamos com um personagem parecido com o do filme Coeurs de Alain Resnais, à vontade, explicando à bibliotecária que estava à procura de emprego e que, sem dinheiro (rapaz jovem, como no filme), precisava consultar a internet.

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