Hoje, duas breves incursões de bicicleta por Paris. Depois do grande sucesso do vídeo da Torre Eiffel, outros dois com, talvez, um pouco mais de resolução. O primeiro deles do Canal Saint-Martin, no retorno do parque Buttes Chaumont em dia de trânsito tranqüilo: na frente, Livia ao volante. Outro feito agora à noite, rumo à pista de patinação do Hôtel de Ville, absolutamente lotada. Mas o vídeo, na verdade, é de um trecho do Faubourg Saint Martin perto do Centre Pompidou.
30.12.07
29.12.07
Paris pitoresca

28.12.07
Aparente recesso
O aparente recesso dos últimos dias tem algumas razões. Com a carteirinha do Louvre e os dias contados de Livia na Bibliothèque National de France, temos dobrado as jornadas: manhã, almoço e início da tarde na BNF, fim de tarde no Louvre, bastante cheio mesmo no horário que vai de 6 às 10 da noite. É a oportunidade para dedicarmos algumas horas a poucas salas por vez, em vez da correria habitual: hoje, além dos quartos impressionantes da ala Napoleão III, ficamos quase uma boa hora numa única sala, dedicada à Maria de Médicis, inteiramente tomada por pinturas monumentais de Petrus-Paulus Rubens, como esta acima, das mais espetaculares: A apoteose de Henrique IV e a proclamação da regência de Maria de Médicis. Boa hora desdobrando as referências alegóricas, a própria história da rainha, os panos de fundo religiosos, as personagens, as cores. Tanto mais, porque ainda uma vez, as salas que havíamos programado para visitar, sem nenhum aviso prévio, estavam fechadas.
25.12.07
Gustave Moreau

23.12.07
O Ateliê de Giacometti

Mais variedades
Hoje foi um dos dias mais agradáveis que passamos em Paris desde que chegamos. Frio, mas sol: 8 graus. Visita ao maravilhoso Museu de Gustave Moreau pela manhã, sobre o qual retornarei mais à frente; e isso se desdobrará num relato sobre a visita à exposição de Alberto Giacometti no Centre Pompidou na quinta-feira. Passeios de bicicleta: já fazia quase quarenta dias que esperávamos a autorização para usar as velibs, já que antes tínhamos apenas uma inscrição temporária no sistema. Fomos, assim, das proximidades da Saint-Germain de Prés até quase a rue de la Convention, do outro lado de Paris, entre os carros e as lojas abertas e iluminadas, acompanhando discussões no trânsito. Dia também de conseguir a carteirinha mais interessante de minha temporada em Paris. Até aqui já eram 9: das bibliotecas, do metrô, do restaurante da MSH, dos pesquisadores estrangeiros em Paris, de alberguista, de estudante, da Sorbonne, etc. Pois bem, a partir de agora tenho uma carteirinha do Louvre (foto acima), que me permite ilimitadas visitas e com Livia, nas quartas e sextas à noite.
20.12.07
Variedades
Alguns links foram ficando para trás na pressa dos últimos dias. Uma parte foi incluída na barra lateral, sobretudo com relação à Madrid. Ficaram outros, no entanto, desgarrados. Um deles traz algumas imagens do Museu do Vaticano, já que o site da Santa Sé não disponibiliza reproduções em tamanho razoável, tampouco era possível permite aos visitantes do Museu tirar fotos. Outro, em português, reune várias receitas culinárias italianas, na parte indicada "gastronomia". Parece bem confiável. Aqui um site bem completo com informações sobre queijos franceses. Aqui um site com link para rádios de música clássica na Europa que se pode ouvir pela internet. Por fim, um pouco como curiosidade, dois sites (de fans e no wikipedia) do Johnny Halliday, cantor francês que está nos cartazes por toda parte de Paris, nos programas de rádio, de tv. Imperdível. Um vídeo no dailymotion, que é a ferramenta que os franceses preferem ao youtube, pode ser visto aqui.
19.12.07
Concerto na Notre Dame

18.12.07
Querido papis
Pablo e eu adoramos seu presente de Natal antecipado! Foi um dia de sol bem lindo, embora frio-frio-frio, e pudemos ir até a Torre Eiffel, seguindo, claro, todas as suas instruções. Ficamos pouco mais de uma hora na fila e depois foram essas imagens que você pode ver aí: nós dois (invisíveis nos 3 vídeos) olhando o elevador subir até o último andar. Veja se você pode imaginar: lá é tão alto (e eu já contei que fazia frio; lá em cima então, sentíamos tudo congelar), pois bem, lá é tão alto que a própria cidade fica envolvida numa bruma. Além disso, os prédios enormes, o rio Sena, o Louvre e tudo o mais parecem peças de lego muito bem arrumadinhas, como se fossem de mentira. Só voltando para o segundo andar da torre é que conseguimos fazer fotos sem nuvens! Foi uma tarde bonita demais e te agradecemos por isso! Um beijo e feliz natal para vocês aí!
17.12.07
Prazer da carne

16.12.07
Fontes de Roma
Somadas ao rio Tibre, as numerosas fontes de Roma, construídas para garantir o fornecimento de água da cidade, inclusive nas colinas, fazem dela um lugar particularmente agradável. Enumeramos algumas: a Fonte della Barcaccia (de 1629, está em frente à escadaria da Praça de Espanha, que conduz à igreja da Trinidade dos Montes), a Fonte do Mensageiro (perto da lindíssima igreja S. Maria sopra Minerva), a dos Mouros, a de Netuno e a dos rios (esta última em restauração, todas na famosa praça Navona), a de Jutúrnio, a del Mascherone (de 1626, no cruzamento da via Giulia e da via del Mascherone, perto do Castelo São Angelo), a famosa Fontana de Trevi (de 1732, aquela do Fellini de La Dolce Vita, mais monumental do que imaginávamos, foto acima), a Fonte do Tridente (realizada por Bernini, na praça do Palácio Barberini) e outras, na Praça do Povo, em frente ao Panteão, na Praça Mateus. E outras ainda, que nem mesmo chegamos a ver ou apenas entreolhamos passando de ônibus: Acqua Fellice (praça São Bernardo), Api (Abelhas, na via Veneto), Botticella, Ninfas (na Praça da República), Paola (na Villa Doria Pamphili).
15.12.07
Sangue no metrô de Paris

14.12.07
Coelho na mostarda
13.12.07
Dove mangiare a Roma

12.12.07
Museus em Roma
Uma das coisas que mais nos inquietava antes da viagem para Roma era quais museus visitar. Com pouco mais de quatro dias na cidade, podíamos conhecer algo além dos fóruns obrigatórios, ou das igrejas, das praças e do próprio Museu do Vaticano, indispensável não só pela Capela Sistina (link para a visita virtual). As confusões e hesitações começavam, no entanto, já aí: era difícil descobrir o funcionamento justamente do museu mais visitado de Roma. Com horários diferentes para cada época do ano, dias de fechamento, dias de fechamento parcial. Além disso, com dois "esquemas" de preço: com direito à fila de mais ou menos 1 hora no inverno, 2 no verão (13 euros), furando a fila com a ajuda de um guia credenciado (40 euros, insistemente recomendado no albergue em que ficamos). Na verdade, descobrimos que chegando um tanto antes havia tempo para visitar razoavelmente o museu, que é imenso, mesmo com ele fechando às 13:45. Quanto aos demais museus, optamos por três deles: os Musei Capitolini, com a Vênus do Capitólio e a estátua de Marco Aurélio; a notável Galleria Borghese, que nos surprendeu com uma exposição de Antonio Canova, e que precisava reservar antes no link, e a Galleria Nazionale d'Arte Antica, no Palazzo Barberini. Mas deixamos tantas outras opções de fora: o museu de arte etrusca da Villa Giulia, o Palazzo Farnese e suas obras de Annibal Carrache, a Galleria Doria Pamphili. Por isso talvez as moedinhas jogadas para trás na Fontana de Trevi, uma delas com o pedido para voltar à Roma.
11.12.07
Impressões
É fácil imaginar-se morando em Roma: a cidade é bonita e cada trecho ficou parado num tempo diferente, uns nos séculos II e III, alguns na Idade Média, outros na Renascença, no XVII ou no XIX. É possível escolher. A luz é incrível, o clima ameno mesmo no inverno, as ofertas culturais nada desprezíveis, com várias exposições, música na Academia Santa Cecília, ópera, cinema. O transporte funciona, embora com apenas duas linhas de metrô, graças talvez às dimensões menores do centro da cidade, que se pode facilmente percorrer à pé sem risco de ser atropelado, como alertavam os guias da cidade. A comida é boa e barata, as pessoas que circulam têm um certo humor e parecem sentir-se bem. Para nós, há mesmo uma identificação. Tudo se parece um pouco: as ruas não excessivamente limpas, as pessoas que não pedem licença nem ficam do lado direito das escadas rolantes, e que também não cumprimentam os motoristas de ônibus. Desconto garantido para o nosso “jeitinho”, que lá pode ser descaramento: precisamos discutir com cinco italianos que pretendiam passar a nossa frente numa fila de pizzaria (sim!, lá também há filas!). Por outro lado, com o passe de museus que compramos para 2 visitas, facultaram-nos a entrada em 5 museus. Isso mesmo, em alguns casos, quando não funcionava, abriam uma portinhola do lado, sempre de forma descontraída. Assim os cinco dias, em que tiramos várias fotos, menos quando chovia. A de cima, apesar disso, é a vista de Roma a partir do Museu Capitolini, em dia de muita chuva.
Volta à Paris

5.12.07
Pausa
Faremos, pelos motivos já conhecidos, uma pequena pausa no blog até possivelmente o dia 10. Quem quiser encontrar-nos em Roma (talvez o Mineiro, zanzando pela Itália), estaremos na Pensione Ottaviano, há algumas quadras do Vaticano. Aproveitando a oportunidade, o papa publicou recentemente a sua segunda encíclica, sobre a esperança: Spe Salvi. Os lingüistas descobrirão nela uma utilização curiosa da teoria dos atos de fala de Austin e Searl, sem citá-los. Há também uma intepretação religiosa, de certo modo, de Marx.
4.12.07
Roma

Pleins faux
Passamos hoje lá nos supostos "Pleins feux" da Ópera de Paris. Segundo o site l'Internaute, um ensaio geral da ópera. A mesma informação também no topo do página do site da Ópera de Paris. No entanto, uma pequenina conferência de introdução à ópera, isso mesmo, sem músicos, sem orquestra. Informações desencontradas: as pessoas chegariam cedo (uma hora e meia antes) para uma simples conversinha informal sobre Richard Wagner? Fariam fila na entrada, entrariam rapidamente para pegar bons lugares? Estranho. Não sei se entendemos direito ou se é pelo fato de os funcionários da Ópera estarem em greve já há algumas semanas.
3.12.07
Mini-visita

2.12.07
Propaganda enganosa
Será que só nós não vimos no site do Centre Pompidou e nos cartazes mal colocados na entrada do museu que a gratuidade de hoje não incluía a exposição Alberto Giacometti? O link está aqui. De todo modo, maravilhosa visita, sobretudo num dia de ventos e muita chuva (foto acima). Depois colocaremos imagens no flickr, já que ainda vamos passar no Musée de l'Orangerie à tarde. Outra propaganda enganosa: guarda-chuvas deveriam vir com selo do inmetro com a quantidade de vento que eles suportam: 15 km/h, por exemplo, para os automáticos.
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